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A Câmara Municipal do Porto e a construção do espaço urbano da cidade (1820-1860)


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Conde de Claranges Lucotte
1844-04-17
Ofício do Conde de Claranges Lucotte, dando parte de ir dar princípio às obras das estradas, em virtude do contrato feito com o Governo.
1844-04-24
Deliberou-se dirigir um ofício ao Conde de Claranges Lucotte, fazendo-lhe constar que a pedra das estradas dentro do Concelho do Porto era propriedade municipal, e que, por isso, ele, não obstante o contrato com o Governo de Sua Majestade para a construção da estrada do Porto a Braga, não podia apropriar-se da mesma pedra sem haver acordo com a Câmara.
1844-05-15
Recebe-se uma circular para que a Câmara "tenha muito em vista para a conservação e construção das estradas e caminhos do concelho as ideias publicadas pelo Barão de Eschwege, de que remetia um opúsculo".
¶ Ofício do Conde de Claranges Lucotte, participando que ia dar começo aos trabalhos da estrada do Porto a Guimarães, a principiar da linha das barreiras.
¶ Achando-se contratada a compra da propriedade de casas n.º 49 e 50, sita no Largo do Anjo, pela quantia de 1:700$000, deliberou-se dirigir-se um ofício ao governador civil para, em Conselho de Distrito, se conceder a autorização para levar a efeito o contrato da compra.
¶ Autorizou-se o vereador Kopke a contratar com Mr. Goullard a calçada, pelo sistema de macadame asfaltado, da Rua Nova de S. João, desde a Ribeira até à Rua Nova dos Ingleses.
1845-09-17
Ofício do Conde de Claranges Lucotte, pedindo o reembolso da quantia de 500$000 réis por que contratara com a Câmara o dar maior amplitude ao Largo da Aguardente, tomando sobre si todas as expropriações e vedações, na conformidade da planta aprovada.
¶ Nomeou-se uma comissão para combinar com os proprietários das casas do Largo de S. Domingos, de modo a se tratar do corte delas, para assim servir de esclarecimento à aprovação dos planos de alinhamento que foram presentes à Câmara, "compreendendo o corte das casas em que se acham o Botequim e a Botica", colhendo a este efeito a declaração dos proprietários acerca do preço que pretendem pelas suas propriedades.
¶ Formou-se uma postura que proíbe a edificação de fábricas de curtumes de couros de qualquer natureza, sejam de boi, bezerro ou pelica, no interior da cidade.